Prefeitura não pretende municipalizar a Cadeia Velha

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Ao invés da ideia de se municipalizar o prédio da Cadeia Velha, no Centro, o Governo do Estado e a Prefeitura de Santos discutem uma possível gestão compartilhada do equipamento histórico. A parceria se opõe ao projeto de uso esboçado pela Prefeitura em cria-lo como um espaço multiuso.

O assunto foi pauta de uma reunião entre o secretário estadual de Cultura, Marcelo Araújo, e o comandante da pasta municipal, Raul Christiano, na última sexta-feira. No encontro, ficou acertado que não é o momento de se discutir a utilização do imóvel, mas garantir a continuidade de uma das ações mais expressivas desenvolvidas no espaço, a Oficina Cultural Pagu, do Governo do Estado.

A intenção de a Prefeitura realizar obras no local e já definir atividades para a reabertura está descartada. Pelo menos por enquanto. A proposta é que a gestão compartilhada aconteça em dois momentos principais. O primeiro, agora, enquanto o prédio está fechado. O segundo, quando for reaberto após o restauro, o que se espera acontecer daqui a dois anos.

Agora, a ideia é reavivar a Oficina Cultural Pagu principalmente nos Portos de Cultura, núcleos descentralizados da Prefeitura que oferecem atividades nos bairros. Depois da revitalização da Cadeia Velha, o Município deverá colaborar com a sua manutenção.

A edificação está fechada desde 2011. O Estado identificou problemas no prédio, como infiltrações nos telhados, que causaram danos nas paredes, deteriorando o piso original e comprometendo equipamentos e mobiliários. Por isso, iniciou-se o processo para restauração do imóvel, que é tombado.

*A Tribuna.com.br

 

 

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